Artigo Revisado por pares

Formulação de Quibes Com Farinha de Semente de Jaca

2015; Pharmaceutical Society of Japan; Volume: 14; Issue: 2 Linguagem: Português

ISSN

1347-5207

Autores

Lucas Britto Landim, Renata Cristina Ferreira Bonomo, R. C. Reis, Normane Mirele Chaves da Silva, Cristiane Martins Veloso, Rafael da Costa Ilhéu Fontan,

Tópico(s)

Agricultural and Food Sciences

Resumo

Experimentos visando a utilizacao de residuos das industrias de alimentos vem sendo conduzidos com frequencia na tentativa de suprir as necessidades nutricionais diarias com fontes de proteinas eficientes e economicamente viaveis a populacao em geral. A substituicao de alimentos proteicos de origem animal por alimentos proteicos de origem vegetal vem sendo realizada na tentativa de utilizacao de novas fontes alimentares com boas propriedades tecnologicas e nutritivas. No presente estudo objetivou-se o aproveitamento da farinha de semente de jaca (Artocarpus integrifolia, L) na producao de quibes. Foram produzidos quibes com substituicao parcial e integral da farinha comercial (triguilho) por farinha de semente de jaca na proporcao de 20% (Tipo I), 40% (Tipo II), 60% (Tipo III), 80% (Tipo IV) e 100% (Tipo V), e quibes Padrao sem a farinha de semente de jaca. Os quibes foram avaliados quanto a composicao fisico-quimica e analise sensorial. Determinou-se por meio de questionario o perfil de consumidores de quibes. Os quibes obtidos com 0% (Padrao), 20% (Tipo I), 40% (Tipo II) e 60% (Tipo III) de farinha de semente de jaca tiveram maior aceitacao pelos consumidores. A maioria dos consumidores de quibe em estudo era do sexo feminino, jovens, e consumiam quibe ocasionalmente durante o lanche. A composicao quimica dos quibes crus nao diferiram significativamente (p>0,05) em relacao ao teor de proteina bruta, pH e lipidios totais. Os quibes na sua forma frita obtiveram valores superiores e inferiores de lipidios e umidade, respectivamente, comparados com os quibes crus. Quanto ao teor de fibra bruta, a amostra Tipo V diferenciou da amostra Padrao, Tipo I, Tipo II e Tipo III, confirmando a alta quantidade de fibras do farelo da semente de jaca. Assim, por elevar o valor nutricional do produto sem alterar significativamente suas propriedades fisico-quimicas e sensoriais, a utilizacao da farinha de semente de jaca como substituto parcial da farinha comercial e viavel.

Referência(s)