
Avaliação da estabilidade e reatividade de soros bovinos estocados sob diferentes temperaturas e submetidos ao teste do antígeno acidificado tamponado para o diagnóstico da brucelose em bovídeos
2016; Volume: 14; Issue: 2 Linguagem: Português
ISSN
2596-1306
AutoresClayton Bernardinelli Gitti, L. C. Zanette, E.J. Souza,
Tópico(s)T-cell and Retrovirus Studies
ResumoNa pratica veterinaria, os exames laboratoriais sao importantes recursos utilizados para apoiar a confirmacao do diagnostico. As amostras de materiais devem passar por um adequado procedimento de embalagem para possibilitar a realizacao dos ensaios. Desse modo, o presente trabalho analisou a viabilidade diagnostica de soros bovinos estocados em diferentes temperaturas simulando uma situacao adversa de condicoes de armazenamento e tempo de transporte e submetidos ao teste diagnostico da brucelose. Duas amostras de soro provenientes de dois bovinos, onde um era reagente a prova do Antigeno Acidificado Tamponado (AAT) e a outra de animal nao reagente, foram fracionadas em cinco frascos cada e armazenadas sob cinco diferentes faixas de temperatura: -20oC (soros controle), 20oC; 25oC; 30oC e 35oC. Diariamente as amostras foram submetidas a prova do AAT para a avaliacao da sua reatividade. A qualidade da reacao foi classificada como 1 (fraca) a ate 4 (intensa). O experimento durou tantos dias quantos foram necessarios para a obtencao de uma reacao positiva no teste do AAT. Os ensaios do AAT para o diagnostico da Brucelose foram realizados de acordo com a Instrucao Normativa n. 41 de 24/11/2006 (BRASIL, 2006). As duas amostras submetidas as temperaturas de 20 e 25oC permaneceram reativas ate o 21o dia. Aquelas mantidas em 30 e 35oC reagiram ate o 30o dia. Durante todo o periodo experimental, as amostras apresentaram reacao intensa de grau 4, nao sendo observada a reducao da intensidade de reacao nos dias que antecederam o termino das observacoes. Em todas as amostras, o ultimo dia de reatividade ocorreu quando elas apresentaram contaminacao bacteriana e nesses dias a intensidade de reacao observada foi de grau 1. Varios autores avaliaram a estabilidade de diferentes analitos presentes no soro de caes, ratos ou em liquido cefalorraquidiano humano e ate mesmo o efeito do congelamento em amostras de soro bovino para o diagnostico da brucelose. Porem, ate a data da submissao deste resumo, nao foi encontrada publicacao em que fosse analisada a manutencao das amostras em condicoes de temperatura ambiente (25oC) ou superior para possibilitar a comparacao de resultados. Pode-se concluir que a as amostras se mantiveram estaveis e reativas nas temperaturas testadas por pelo menos 20 dias.
Referência(s)