Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Diversidade e densidade de espécies vegetais da caatinga com diferentes graus de degradação no município de Floresta, Pernambuco, Brasil

2009; Rio de Janeiro Botanical Garden Research Institute; Volume: 60; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/2175-7860200960211

ISSN

2175-7860

Autores

Maria de Fátima de Araújo Vieira Santos, Tassiane Novacosque Feitosa Guerra, Maria Carolina Sotero, Jamile Inácio Noronha dos Santos,

Tópico(s)

Environmental and biological studies

Resumo

RESUMO Foram identificados padrões florísticos e estruturais relacionados à degradação pelo uso antrópico da caatinga a partir da seleção de comunidades vegetais em três ambientes: degradado, medianamente degradado e conservado. As plantas foram amostradas em três estratos verticais: lenhosas altas (altura ≥ 3 m), lenhosas baixas (50 cm ≤ alt. < 3 m) e regeneração (alt. < 50 cm). Foram estimadas riqueza, densidade e diversidade, e analisadas as curvas densidade-espécie e espécies-área. Como efeito da degradação, a vegetação apresentou menor número de espécies no estrato das lenhosas baixas: foram três espécies no ambiente degradado e 10 no conservado. Diversidade e densidade também foram menores no ambiente degradado (0,56 e 2.328 ind/ha), do que no conservado (1,32 e 26.557 ind/ha). Dominaram o estrato das lenhosas baixas Malvastrum coromandellianum no ambiente degradado, e Cordia leucocephala e Croton mucronifolius no conservado. Não se detectou influência da degradação no estrato da regeneração, exceto pelo menor número de espécies no ambiente degradado, estimado pelo modelo espécie-área. São condições favoráveis ao desenvolvimento desse estrato: maior densidade dos estratos superiores e maior espessura do horizonte A do solo.

Referência(s)