
Do Currículo Mínimo às Diretrizes Curriculares: os estágios na formação do psicólogo DOI - 10.5752/P.1678-9523.2014V20N3P494
2015; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS; Volume: 20; Issue: 3 Linguagem: Português
10.5752/p.1678-9523.2014v20n3p494
ISSN1678-9563
AutoresBruno Morais Cury, João Leite Ferreira Neto,
Tópico(s)Education and Public Policy
ResumoO objetivo deste artigo é investigar o processo de transformação dos estágios curriculares em Psicologia, desde o período de regulamentação da profissão, com o Currículo Mínimo, até a formalização das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia, no período entre 1962 e 2004. Sua estratégia metodológica é a análise de documentos da área da Psicologia, considerados importantes nesse percurso. Nessa linha do tempo foram trabalhados oito documentos governamentais ou de entidades representativas, selecionados por critérios históricos e de relevância. Concluiu-se que documentos regulatórios produzidos por “consensos”, na verdade, são frutos de lutas e estratégias. Houve um longo e árduo percurso até a formulação do texto final das Diretrizes Curriculares. Nesse percurso os estágios deixaram de ser pensados como espaços de aplicação de conhecimentos e ganharam autonomia própria, passando a ser reconhecidos como integradores das competências a partir do enfrentamento de problemas concretos dos campos de atuação do psicólogo no Brasil.
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