Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

REALIDADE VIRTUAL E FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA COMO ABORDAGEM PARA FUNCIONALIZAÇÃO DO TEMPO DE REAÇÃO VISUAL, EQUILÍBRIO DINÂMICO E FORÇA MUSCULAR

2016; ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA; Volume: 6; Issue: 3 Linguagem: Português

10.17267/2238-2704rpf.v6i3.902

ISSN

2238-2704

Autores

Jayne Carvalho dos Santos, Francisco Lopes Barros, Paulo Vinicius de Oliveira, Beatriz Christine Machado Cardoso, Ana Carolina Gomes Martins, Nélio Silva de Souza, Silmar Teixeira, Marco Orsini, Víctor Hugo Bastos,

Tópico(s)

Stroke Rehabilitation and Recovery

Resumo

Introdução: A Realidade Virtual (RV) é uma interface que expõe o usuário a diversos canais sensoriais, relacionando atividades correlatas a função motora, equilíbrio, marcha e coordenação. A Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP), por meio de decisões voluntárias, desenvolve potenciais e promove a reação de mecanismos neuromusculares como a irradiação. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia da realização de tarefas em RV associadas aos padrões de FNP em MMII de indivíduos sedentários adultos e hígidos, com análise da força muscular, tempo de reação e equilíbrio dinâmico. Materiais e métodos: A amostra contou com 18 participantes divididos aleatoriamente em três grupos (n=6): G1 com associação de FNP e RV, G2 com FNP e G3 com RV. A experimentação se deu por cinco semanas, duas vezes por semana, utilizando-se antes e depois de cada intervenção o Make test, para avaliar a força muscular (FM), o teste de reação pedal de Nelson, para o tempo de reação visual (TRV), e o Star Excursion Balance Test, para o equilíbrio dinâmico (ED). Resultados: Ao comparar o momento posterior com o momento anterior, observou-se uma diminuição significativa no TRV para os três grupos, principalmente para G2; decréscimos significativos nos grupos G1 e G2 para a FM; no entanto, não foram encontradas alterações estatisticamente significantes para o ED em nenhum grupo. Conclusão: Os três grupos, principalmente em G2, apresentaram eficácia para redução do TRV, no entanto, não se mostraram eficazes para ganho significativo do ED e FM em adultos sedentários e hígidos.

Referência(s)
Altmetric
PlumX