Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Atos de tradução, ou quando traduzir é fazer

2016; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO; Volume: 32; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/0102-445039510998995141

ISSN

1678-460X

Autores

Lenita Maria Rímoli Esteves,

Tópico(s)

Translation Studies and Practices

Resumo

RESUMO Este trabalho analisa o ato de tradução à luz da Teoria dos Atos de Fala, como proposta por John Langshaw Austin em How to do things with words, argumentando que o modo como Austin constrói sua teoria, de uma forma não linear, é adequado para uma teorização sobre a tradução. O trabalho também propõe que se considere o ato de tradução como uma entidade "êmica", ou seja, irredutivelmente cultural. Essa proposta se inspira, por sua vez, na afirmação de Kanavillil Rajagopalan em relação aos atos ilocucionários. Para esse autor, os atos ilocucionários são "unidades de análise indissoluvelmente culturais, compreensíveis tão-somente enquanto fatos institucionais, específicos de cada comunidade de fala" (1992a: 120).

Referência(s)