
O autoconceito de estudantes aceitos e rejeitados no contexto escolar
2017; Volume: 30; Issue: 69 Linguagem: Português
10.7213/psicolargum.v30i69.23285
ISSN1980-5942
AutoresAndreza Schiavoni, Selma de Cássia Martinelli,
Tópico(s)Education Pedagogy and Practices
ResumoA presente pesquisa teve como objetivo investigar se havia diferenças no autoconceito de crianças que apresentavam diferentes padrões de aceitação e rejeição por parte dos amigos da escola. Participaram do estudo 207 crianças entre 7 e 11 anos de idade, de duas escolas públicas do Estado de São Paulo. Para avaliar o status sociométrico foi solicitado aos participantes que indicassem três nomes de colegas da classe com quem gostariam de estudar, de brincar, de não estudar e de não brincar. O autoconceito foi obtido por meio de uma escala contendo 20 afirmações que buscam a avaliar o autoconceito social, escolar, familiar e pessoal dos participantes. A amostra ficou dividida em grupos distintos: o grupo dos isolados, que foi representado por aqueles estudantes que não foram lembrados nenhuma vez por seus colegas de sala; um grupo com alta aceitação e alta rejeição; um grupo com aceitação e rejeição moderadas;e um grupo com baixa aceitação e baixa rejeição. Os resultados indicaram diferenças no autoconceito escolar em meio aos grupos de aceitação entre os colegas. Os estudantes isolados e aqueles com aceitação moderada mostraram um autoconceito escolar mais positivo do que os alunos com baixa aceitação. No que diz respeito à rejeição, observou-se que os estudantes com baixa rejeição no grupo de amigos mostraram ter um autoconceito familiar mais positivo do que aqueles com moderada e alta rejeição. Verificou-se também que os alunos isolados revelaram um autoconceito pessoal mais elevado do que aqueles com rejeição moderada e alta entre os colegas.
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