
PROCESSOS DO COMÉRCIO EXTERIOR NA MOVIMENTAÇÃO DE MERCADORIAS: ASPECTOS OPERACIONAIS E PRATICAGEM.
2016; Volume: 1; Issue: 1 Linguagem: Português
10.15628/empiricabr.2016.4262
ISSN2447-178X
AutoresAdriano Augusto Negreiros Amorim,
Tópico(s)Logistics and Infrastructure Analysis
ResumoEste estudo teve como objetivo compreender como os processos de comércio exterior na movimentação de mercadorias, seus aspectos operacionais e do serviço de praticagem, em conjunto, podem impulsionar o comércio exterior brasileiro, dado o fato de o setor terciário, em que está inserido, ser responsável por aproximadamente 70% do Produto Interno Bruto nacional. Assim, é evidente a necessidade de promover-se um processo contínuo de melhoria dos procedimentos operacionais relativos ao comércio exterior, especialmente aqueles que, direta ou indiretamente, relacionam-se com o transporte de mercadorias, incluindo o serviço de praticagem, tendo em vista a importância estratégica das exportações e importações para o desenvolvimento do país. Vários foram os autores que contribuíram para a base teórica da pesquisa, como Maluf (2000); Vieira (2006); Fonseca (2005); entre outros não menos importantes. Em termos de enquadramento metodológico, foi decidido recorrer à pesquisa qualitativa, de natureza exploratório-descritiva, utilizando-se como base para a coleta de dados a entrevista semiestruturada, com questionário como instrumento de coleta de dados. Após a análise dos dados coletados, concluiu-se que o serviço de praticagem constitui uma atividade essencial não só em natureza, bem como estratégica para o comércio exterior brasileiro, uma vez que a ausência da figura do prático para conduzir as embarcações durante o processo de embarque e desembarque de bens teria impacto na exportação e importação de produtos via modal marítimo, tornando-o inutilizável. Além disso, concluiu-se, também, que não só a estrutura do comércio exterior do Brasil está aquém do ideal, bem como os seus procedimentos operacionais constituem barreiras à sua consecução. Portanto, é necessário que tal estrutura seja revista, modernizada e flexibilizada, a fim de possibilitar economia de escala, maiores margens de lucro e competitividade para o país.
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