Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

VARIAÇÃO GEOSSOCIAL DO ITEM LEXICAL ‘RIACHO/CÓRREGO’ NAS CAPITAIS BRASILEIRAS

2016; UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE; Volume: 21; Issue: 40 Linguagem: Português

10.22409/gragoata.v21i40.33375

ISSN

2358-4114

Autores

Abdelhak Razky, Romário Duarte Sanches,

Tópico(s)

Environmental and Ecological Studies

Resumo

Pretende-se, neste trabalho, analisar e cartografar a variação lexical do item riacho/córrego do ponto de vista da dialetologia pluridimensional (THUN, 2000), integrando-o assim ao quadro metodológico da geossociolinguística (RAZKY, 2004; 2013). Os dados analisados aqui, sob a perspectiva geossocial, compõem o banco de conhecimento sobre o português brasileiro do projeto nacional Atlas Linguístico do Brasil – ALiB. A extração de dados lexicais segue um protocolo metodológico homogêneo que caracteriza o corpus do ALiB. Trata-se da pergunta de número 001, do Questionário Semântico-Lexical (QSL). A análise exploratória contempla um número total de 200 informantes, distribuídos pelas 25 capitais brasileiras, tendo por base a seleção dos informantes por estratificação social (idade, sexo e escolaridade), proposta pelo comitê do ALiB (2001). Os resultados apontam para uma variação produtiva em termos diatópicos e diastráticos. O item riacho/córrego apresenta 21 variantes, sendo que as mais recorrentes são riacho, córrego e igarapé. A variante riacho é predominante no nordeste, sudeste (exceto Belo Horizonte) e sul, enquanto córrego predomina no centro-oeste e igarapé no norte do Brasil. A influência social é mais relevante para as variantes lexicais riacho e córrego, que aparecem com mais frequência nas respostas dos informantes da segunda faixa etária, do sexo masculino e do ensino superior.

Referência(s)
Altmetric
PlumX