
Há algo de inautêntico em cada original: um brevíssimo estudo sobre a ilusão a partir do filme O Melhor Lance, de Giuseppe Tornatore
2016; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS; Volume: 14; Issue: 1 Linguagem: Português
10.5216/vis.v14i1.39949
ISSN2317-6784
AutoresRogério de Almeida, Marcos Namba Beccari,
Tópico(s)Semiotics and Representation Studies
ResumoCom base no filme O Melhor Lance (LA MIGLIORE OFFERTA, 2013), de Giuseppe Tornatore, este artigo propõe uma reflexão acerca da ilusão do duplo expressa pela dicotomia original-cópia. Após uma breve introdução de como essa dicotomia tornou-se paradigmática no pensamento ocidental, recorremos à filosofia de Clément Rosset para problematizar o mote central do filme: “há sempre algo de autêntico em cada cópia”. Defendemos, por fim, que a ilusão consiste não apenas em transformar uma coisa em duas, mas também na indisposição do iludido em aprovar uma realidade impossível de ser duplicada.Palavras-chave: Original-cópia, ilusão, duplo
Referência(s)