Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Comparação dos efeitos de sugamadex e neostigmina em náusea e vômito no pós‐operatório

2016; Elsevier BV; Volume: 67; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1016/j.bjan.2015.08.004

ISSN

1806-907X

Autores

Özgür Yağan, Nilay Taş, Tuğçe Mutlu, Volkan Hancı,

Tópico(s)

Anesthesia and Pain Management

Resumo

O objetivo de nosso estudo foi comparar os efeitos de sugamadex e neostigmina, usados para o antagonismo do bloqueio neuromuscular em náusea e vômito no pós‐operatório (NVPO). O estudo foi concluído com 98 pacientes de risco ASA I‐II, submetidos à intubação traqueal sob anestesia geral. Ao final da cirurgia, os pacientes foram aleatoriamente divididos em dois grupos que receberam 2 mg kg−1 de sugamadex (Grupo A) ou 50 μg kg−1 de neostigmina mais 0,2 mg kg−1 de atropina (Grupo N). Os tempos de monitoração e registro foram definidos como uma hora de pós‐operatório e de 1‐6, 6‐12 e 12‐24 horas. As quantidades administradas de antieméticos foram registradas. Na primeira hora de pós‐operatório, 13 pacientes do Grupo N (27%) e 4 do Grupo S (8%) apresentaram náusea e/ou vômito e a diferença foi estatisticamente significativa (p = 0,0016). Não houve diferença significativa na incidência e gravidade de NVPO (p > 0,05) durante as 24 horas de monitoração, porém o número de pacientes que receberam ondansetron para o tratamento de NVPO no Grupo N foi estatística e significativamente maior que o número de pacientes no Grupo S (16 e 6, respectivamente, p < 0,011). Ao final do estudo quando comparamos neostigmina com sugamadex para o antagonismo do bloqueio neuromuscular descobrimos que sugamadex apresentou menor incidência de NVPO na primeira hora de pós‐operatório e consumo menor de antiemético em 24 horas de monitoração. The aim of our study is to compare the effects of sugammadex and neostigmine, used for neuromuscular blockage antagonism, on postoperative nausea and vomiting (PONV). Our study was completed with 98 ASA I‐II risk patients undergoing endotracheal intubation under general anesthesia. At the end of the surgery patients were randomly allocated into two groups given 2 mg kg−1 sugammadex (Group S) or 50 μg kg−1 neostigmine plus 0.2 mg kg−1 atropine (Group N). Monitoring and recording times were set as 1 hour postoperative and from 1–6, 6–12, and 12–24 hours. The anti‐emetic amounts administered were recorded. In the first postoperative hour 13 patients in Group N (27%) and 4 in Group S (8%) were observed to have nausea and/or vomiting and the difference was statistically significant (p = 0.0016). During the 24 hours of monitoring there was no significant difference in the incidence and severity of PONV (p > 0.05), however the number of patients given ondansetron for PONV treatment in Group N was significantly higher than the number in Group S (16 in Group N, 6 in Group S, p < 0.011). At the end of our study comparing neostigmine with sugammadex for neuromuscular blockage antagonism, we found use of sugammadex had lower incidence of PONV in the postoperative 1 st hour and less anti‐emetic use in 24 hours of monitoring.

Referência(s)