
DESCARTE DE MEDICAMENTOS E PROBLEMAS AMBIENTAIS: O PANORAMA DE UMA COMUNIDADE NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA/CE
2016; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 38; Issue: 3 Linguagem: Português
10.5902/2179460x22249
ISSN2179-460X
AutoresAlexandra de Vasconcelos Feitosa, Marisete Dantas de Aquino,
Tópico(s)Environmental Sustainability and Education
ResumoO Brasil está entre os países que mais consomem medicamentos. Ao perderem o prazo de validade, tais medicamentos são descartados no esgoto residencial, sem nenhum cuidado, contribuindo para a geração de um passivo ambiental. A pesquisa buscou conhecer o destino final de medicamentos vencidos e descartados pela população de uma comunidade presente na cidade de Fortaleza/CE. Na pesquisa foi possível avaliar que 78,16% dos entrevistados possuem medicamentos em casa, onde as sobras dos medicamentos são descartadas no lixo por 22,63% e 46,31% guardam para usarem outra vez. Dos entrevistados, 24,21% relatam ter medicamentos sem a bula e 12,10% não observam a aparência do medicamento antes de consumir. 3,95% possuem medicamentos vencidos em casa. 68,95% acreditam o descarte de medicamentos causam problemas ambientais, sendo que 58,87% julgam-se responsáveis pelo descarte e 5,34% acreditam que a responsabilidade é do governo. 81,58% relatam nunca terem recebido nenhuma informação sobre esse assunto. Com os resultados é possível afirmar que a maior parte dos usuários de medicamentos não sabe como descartar tais produtos, além de desconhecer os reais impactos ambientais provenientes do inadequado descarte e os respectivos riscos causados por ele.
Referência(s)