Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Frequência e fatores relacionados ao índice tornozelo-braquial aberrante em diabéticos

2016; Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV); Volume: 15; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/1677-5449.009316

ISSN

1677-7301

Autores

Ana Luisa Guimarães Siqueira de Araújo, Cícero Fidelis, Vanessa Prado dos Santos, José Siqueira de Araújo Filho, Jacy Amaral Freire de Andrade, Marco Antônio Vasconcelos Rêgo,

Tópico(s)

Acute Ischemic Stroke Management

Resumo

Resumo Contexto O índice tornozelo-braquial (ITB) é um exame de rastreamento da doença arterial obstrutiva periférica, sendo também utilizado para avaliar o risco cardiovascular. Em diabéticos, a interpretação do exame é difícil pela possibilidade de índice aberrante devido à calcificação da camada média arterial. Objetivo Encontrar a frequência de ITB aberrante em diabéticos e verificar sua associação com variáveis sociodemográficas. Métodos Estudo descritivo com entrevista e aferição de ITB de 309 pacientes diabéticos tipo 2, acompanhados no centro de referência Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (CEDEBA), Salvador, BA, Brasil. Foi estudada a frequência e a relação entre o ITB aberrante e variáveis sociodemográficas, como sexo, idade e renda familiar. Utilizou-se um ponto de corte para ITB aberrante de 1,3. As variáveis contínuas foram dicotomizadas. Para a análise estatística, utilizou-se o teste do qui-quadrado, considerando significante um p ≤ 0,05. Resultados Entre os 309 pacientes entrevistados, 65% eram mulheres, 26% haviam cursado ensino médio completo e 77% tinham renda familiar igual ou menor que três salários mínimos. A frequência de ITB aberrante ≥ 1,3 foi 16,5%. Não foram encontradas correlações estatisticamente significantes nas análises bivariadas entre o ITB aberrante (≥ 1,3) e as variáveis sociodemográficas estudadas (sexo, idade, tempo de duração de diabetes melito, renda familiar e escolaridade). Conclusões A frequência de ITB aberrante entre diabéticos foi de 16,5%. Não encontramos correlação entre as variáveis sociodemográficas (sexo, idade, tempo de DM, escolaridade e renda familiar) e a ocorrência de ITB aberrante.

Referência(s)