
Prevalência de Hanseníase em Mulheres Privadas de Liberdade na Região Metropolitana do Recife em 2013
2016; UNIVERSIDADE CESUMAR; Volume: 9; Issue: 2 Linguagem: Português
10.17765/1983-1870.2016v9n2p227-233
ISSN2176-9206
AutoresLuiz Oscar Cardoso Ferreira, Antônio Reldismar de Andrade, Tania Maria Ferreira dos Santos, Mirella Cristina Bezerra de Melo, Tathiana Teles de Andrade Rocha,
Tópico(s)Leprosy Research and Treatment
ResumoO objetivo desse estudo é conhecer a prevalência da hanseníase e o perfil epidemiológico das mulheres privadas de liberdade na Região Metropolitana do Recife. Trata-se de um estudo de corte transversal, censitário, mediante coleta de dados por entrevistas e exames dermatológicos. Foram estudadas 1.154 mulheres, destas 81,8% são brancas, 19,5% são analfabetas, 32,4% são pertencentes às classes econômicas D e E. Detectaram-se 45 portadoras de hanseníase (forma indeterminada = 1; tuberculóide = 16; dimorfa = 28), obtendo-se prevalência de 3,9%. A maior prevalência ocorreu nas analfabetas (4,9%); a unidade prisional com mais tempo de confinamento apresentou maior prevalência. A cor da pele escura é fator de risco para ocorrência da hanseníase (p-valor: < 0,001); as portadoras de hanseníase eram mais jovens que as não portadoras da doença, no entanto não apresentando significância estatística. As mulheres privadas de liberdade apresentam elevada prevalência para a hanseníase, caracterizando-se por ser uma população de alta vulnerabilidade, conduzindo a necessidade de priorizar ações de vigilância à saúde nessa população.
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