A Istambul de Orhan Pamuk: cronotopo, esquartejamento, memória e identidade
2015; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS; Volume: 24; Issue: 40 Linguagem: Português
ISSN
2448-2692
AutoresOzíris Borges Filho, Sidney Barbosa,
Tópico(s)Urban Development and Societal Issues
ResumoO artigo busca inicialmente tratar da classificacao formal da obra Istambul: memoria e cidade de Orhan Pamuk enquanto genero literario. Em seguida, reflete, sob a inspiracao da reflexao teorica de Gaston Bachelard e da Topoanalise sobre a representacao espacial da obra, na sua generalidade. Finalmente, realiza exaustiva analise do texto fundada na teoria sobre o cronotopo de Bakhtin, para concluir que a obra apresenta a juncao de tempo e espaco (cronotopo) na consideracao da cidade de Istambul relembrada e contada pelo narrador. Ao servir-se desses procedimentos literarios o autor pretende nao interessar o leitor numa empatia para com a cidade retratada, mas firmar-se nas suas proprias lembrancas (memoria) e na construcao de sua propria identidade, enquanto sujeito literario.
Referência(s)