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De padres a hijos. Reflexiones sobre la pervivencia de la pauta sociolaboral fordista-keynesiana y su modelo de transiciones juveniles

2016; Volume: 1; Issue: 1 Linguagem: Espanhol

10.22400/cij.1.e002

2530-0091

Mariano Urraco Solanilla,

Latin American socio-political dynamics

espanolEn este articulo se realiza una reflexion sobre los efectos que la precariedad laboral (multidimensional, siempre) tiene sobre las transiciones juveniles a la vida adulta, rompiendo la antano estandarizada trayectoria lineal y acumulativa, generando con ello formas transicionales fragmentarias, azarosas, caoticas… laberinticas, incluso, que tienden a presentar retrasos o bloqueos en la adquisicion del estatuto de adulto (lease: de plena ciudadania). Estas trayectorias irregulares, no obstante, conviven (incluso en el sentido de compartir domicilio) con relatos lineales (de carreras coherentes), encarnados en la figura de los padres (o incluso de los abuelos) de los jovenes actuales. La realidad de precariedad laboral e itinerarios discontinuos a traves de formas atipicas de trabajo choca con una socializacion familiar que tiene en la linealidad su referente y en las carreras coherentes, ordenadas, vitalicias, su patron vital. Este choque, que tiene otro plano en la confrontacion entre expectativas de movilidad social (o de enclasamiento) y realidad de “fracaso transicional”, se manifiesta tanto para los propios jovenes como para sus familias. Los distintos tipos de recorridos, crecientemente erraticos para una igualmente creciente mayoria de jovenes, por los margenes del mercado de trabajo dibujan, asi, trayectorias vitales discontinuas, alejadas del patron estandar hacia el que los padres han procurado dirigir a sus hijos. Se asiste, por lo tanto, a un conflicto, o una contradiccion, cultural entre generaciones, apareciendo la imagen de carrera laboral como “supervivencia” de otro modelo social, imagen (anhelo) que tendra efectos sobre la construccion identitaria de los jovenes. Se concluye discutiendo la posibilidad de que no nos encontremos ante un fenomeno puntual, deudor de la situacion de crisis actual, sino ante una nueva pauta de configuracion de identidades “tentativas”, vinculada a la propia inestabilidad de los soportes que, tradicionalmente, permitian la estabilizacion del individuo de manera independiente a su familia de origen. portuguesEste artigo apresenta uma reflexao sobre os efeitos da precariedade de trabalho (multidimensional, sempre) tem sobre as transicoes juveniles para a idade adulta, rompendo com o antigo padrao e a trajetoria linear e cumulativa, gerando assim formas fragmentadas, frustradas, caoticas…labirinticas, inclusive, eles apresentam demoras ou bloqueios na aquisicao da qualidade de adulto (leia-se: de plena cidadania). Estes caminhos irregulares, no entanto, convivem (inclusive no sentido de compartilhar domicilio) com relatos lineares (de carreiras coerentes), encarnado na figura dos pais (ou ate dos avos) dos jovens de hoje em dia. A realidade da precariedade de trabalho e caminhos descontinuos atraves de formas atipicas de trabalho bate com uma socializacao familiar que tem na linearidade sua referencia e nas carreiras coerentes, ordenadas, vitalicia, seu padrao vital. Este confrontamento, que tem outro plano na confrontacao entre as expectativas de mobilidade social e a realidade de “fracasso de transicao” aparece tanto para os propios jovens quanto seus familias. Os diferentes tipos de caminhos, cada vez mais erraticos para tambem uma gran maioria de jovens, pelos margens de mercado de trabalho desenham assim caminhos de vida descontinuos, ao longe do padrao para que os pais tem procurado levar seus filhos. Portanto estamos diante de um conflito, ou uma contradicao cultural entre geracoes, aparecendo a imagem da carreira laboral como “sobrevivencia” de outro modelo social, imagem (desejo), que tera um efeito sobre a construcao da identidade dos jovens. Nos concluimos discutindo a possibilidade de nao encontrar-nos diante de um fenomeno pontual, devedor da crise atual, mas a uma nova pauta de configuracao de identidades “tentativas”, vinculado a instabilidade dos suportes que, na tradicao, permitiram a estabilizacao do individuo, de maneira independente da sua familia de origem. EnglishThis article presents a reflection on the effects of job insecurity (multidimensional, always) has on youth transitions to adulthood is done, breaking the old standard linear and cumulative trajectory, thereby generating labyrinthine fragmented, random, chaotic … transitional forms even that they tend to have delays or blockages in the acquisition of adult status (read: full citizenship). These irregular paths, however, live (even in the sense of sharing home) with linear narratives (consistent races), embodied in the figure of the parents (or even grandparents) of today’s youth. The reality of job insecurity and discontinuous paths through atypical forms of work strikes a family socialization which takes its reference linearity and coherent, orderly, annuities, their life pattern races. This clash, which has another flat in the confrontation between expectations of social mobility (or classing) and reality of “transitional failure” appears for both young people themselves and their families. The different types of routes, increasingly erratic for an equally growing majority of young people, by the margins of the labor market draw, so vital staple, away from the gold standard to which parents have tried to steer their children paths. We are witnessing, therefore, a conflict or a contradiction, cultural between generations, appearing the image of career as “survival” of another social model, image (desire) that will have an impact on the identity construction of young people. We conclude discussing the possibility of not find ourselves before a timely phenomenon debtor of the current crisis, but to a new standard configuration identity “tentative”, linked to the instability of the media that traditionally allowed the stabilization of the individual independently of their family of origin.