
Decomposição de palha de cana-de-açúcar recolhida em diferentes níveis após a colheita mecânica
2016; Embrapa Informação Tecnológica; Volume: 51; Issue: 9 Linguagem: Português
10.1590/s0100-204x2016000900048
ISSN1678-3921
AutoresN. P. Ramos, Carina Sayuri Yamaguchi, A. M. M. Pires, Raffaella Rossetto, Rosana Aparecida Possenti, Ana Paula Packer, Osvaldo Cabral, Cristiano Alberto de Andrade,
Tópico(s)Soil Management and Crop Yield
ResumoResumo O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito do recolhimento de quantidades variáveis da palha de cana-de-açúcar sobre sua decomposição na superfície do solo, após subsequentes socas. O experimento foi realizado por duas socas subsequentes, com a variedade de cana-de-açúcar RB-845210, tendo-se testado quatro quantidades remanescentes de palha após a colheita: 11,3, 8,5, 5,7 e 2,8 Mg ha-1. Foram avaliadas as taxas de decomposição de biomassa, carbono, nitrogênio, celulose, hemicelulose e lignina, bem como a relação C/N e a quantidade de C e N mineralizada a partir da palha. O recolhimento variável da palha da cana-de-açúcar não alterou as taxas de decomposição da biomassa nem a mineralização de carbono, hemicelulose, celulose e lignina, em uma mesma soca. O processo de decomposição da palha não se esgota, mesmo após duas socas, independentemente da quantidade inicial de resíduo sobre o solo. A relação C/N e a decomposição da lignina servem como indicadores para verificar diferenças nas taxas de decomposição entre os níveis de palha avaliados, enquanto a decomposição da hemicelulose e da celulose somente detecta alterações nessas taxas ao longo do tempo. Em termos absolutos, quanto menor a retirada da palha do campo, maior a quantidade de carbono e nitrogênio mineralizada, mesmo que não haja diferenças na taxa de decomposição.
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