
A POESIA INGÊNUA DE ALBERTO CAEIRO
2016; UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ; Volume: 6; Issue: 1 Linguagem: Português
10.18468/letras.2016v6n1.p403-417
ISSN2238-8060
Autores Tópico(s)Memory, Trauma, and Testimony
Resumo<p>Em seu ensaio <em>Poesia ingênua e sentimental</em>, Friedrich Schiller apresentou o conceito de poeta ingênuo e poeta sentimental, segundo o qual a produção artística do ingênuo seria resultado do contato direto entre o poeta e a natureza, enquanto a poesia sentimental resultaria da reflexão mediada pela razão, devido à impossibilidade de se travar uma experiência direta com a natureza na modernidade. Considerando os conceitos organizados pelo filósofo alemão, e ainda a definição de gênio, apresentada por ele na mesma obra, o presente artigo tem por objetivo analisar os poemas de <em>O Guardador de Rebanhos</em>, de Alberto Caeiro, a partir dos conceitos de poesia ingênua e de gênio, apresentados por Schiller.<strong></strong></p>
Referência(s)