Pela “recuperação dos jovens extraviados”: o jornal Clarín e a juventude durante os primeiros anos da ditadura militar argentina (1976-1977)
2013; Volume: 2; Issue: 1 Linguagem: Espanhol
ISSN
2313-9137
Autores Tópico(s)Memory, violence, and history
ResumoespanolEn este articulo se analizan una serie de editoriales publicados por el diario Clarin durante el ano 1977, en plena dictadura militar y auge del terrorismo de Estado, sobre la situacion y el futuro de la juventud argentina. Estos pronunciamientos editoriales fueron los unicos que de manera especifica el diario dedico durante todo el periodo dictatorial (1976-1983) a la situacion de la juventud. Ello se comprende por la gran participacion politica que habian tenido en los anos previos amplios sectores de la juventud nacional; participacion que, en muchos casos, se transformo en una activa militancia en organizaciones politico-armadas que fueron protagonistas principales en las luchas por el poder en la Argentina de la decada del 70. Este fenomeno generacional implico un grave desafio para los sectores que ejercian un poder institucional y factico, asi como tambien para cierta mirada desde el mundo adulto que observaba con desconfianza tanto esta participacion juvenil en los asuntos publicos como las nuevas costumbres socio-culturales que enarbolaban los jovenes desde la decadadel 60.Analizar las ideas de Clarin en relacion con esta problematica —teniendo en cuenta que se trataba de uno de los principales matutinos del pais— nos permitira dar cuenta de una concepcion sobre el rol de la juventud que se estaba consolidando en vastos sectores de la sociedad civil argentina en el nuevo proceso politico encabezado por las Fuerzas Armadas,donde sobresalian los discursos autoritarios y disciplinadores en el contexto de una practica represiva sistematica desde el Estado. EnglishIn this article, we analyze a series of editorials published by Clarin newspaper in 1977 on thestatus and the future of Argentine youth, in the midst of a military dictatorship and during the high point of state terrorism. These editorial pronouncements were the only ones oftheir type which the newspaper specifically dedicated to the youth question during the entire dictatorial period (1976-1983). This can be explained due to the great political participation exercised by large portions of the national youth in previous years, and which, inmany cases, transformed into active militancy in armed organizations which were central players in the struggles for power in Argentina during the 70s. This generational phenomenon implied a serious challenge to those sectors which held real and institutional power, and to a certain adult point-of-view which looked on with distrust at youth participationin public issues and at the new socio-cultural customs upheld by the young since the 60s.Analyzing the ideas put forth by Clarin on this topic —considering it was one of the maindaily newspapers in the country— will allow us to account for a conception about the roleof the young which was taking shape in vast sectors of Argentine civil society during the new political process led by the Armed Forces, in which authoritarian and disciplinary discourses stood out in the context of a systematically repressive system operated by the state. portuguesNeste artigo, analisa-se uma serie de editoriais publicados pelo jornal Clarin durante o ano 1977, em plena ditadura militar e auge do terrorismo de Estado, sobre a situacao e o futuro da juventude argentina. Esses pronunciamentos editoriais foram os unicos que de forma especifica o jornal dedicou durante todo o periodo da ditadura (1976-1983) a situacao da juventude. E possivel compreender isso pela grande participacao politica que houve em amplos setores da juventude nacional nos anos previos. Aquela participacao transformouse, em muitos casos, numa ativa militância em organizacoes politico-armadas que foram protagonistas nas lutas pelo poder na Argentina da decada de 70. Esse fenomeno geracional implicou um grave desafio para os setores que exerciam um poder institucional e fatico,como tambem um certo olhar por parte do “mundo adulto” que observa com desconfianca tanto a participacao dos jovens nos assuntos publicos quanto os novos costumes socioculturais que alcavam os jovens desde a decada do 60.Analisar as ideias de Clarin em relacao a essa problematica —levando em consideracao que se tratava de um dos principais matutinos do pais— vai nos permitir mostrar uma concepcao sobre o papel da juventude que estava se consolidando em vastos setores da sociedade civil argentina no novo processo politico encabecado pelas Forcas Armadas, onde sobressaiam os discursos autoritarios e disciplinadores no contexto de uma pratica repressiva sistematica por parte do Estado.
Referência(s)