A UNIVERSIDADE DE COIMBRA E OS ESTATUTOS POMBALINOS
1970; FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE; Linguagem: Português
10.32748/revec.v0i0.5451
ISSN2446-7189
AutoresCristiane Tavares Fonseca de Moraes Nunes,
Tópico(s)History of Colonial Brazil
ResumoO presente artigo busca verificar como a temática da reforma pombalina na Universidade de Coimbra significou os fins de uma política educacional considerada como elemento propulsor de um ideal de nação. Esse foi o mote para a elaboração dos Novos Estatutos de 1772, que tiveram força de lei e representaram as mudanças instituídas pela governação pombalina, sob a justificativa de decadência nos estudos universitários, que até então eram centralizados nas mãos dos jesuítas. Com a reforma universitária instituída, houve novo impulso aos estudos, ampliando prédios e reformulando a estrutura dos assuntos ministrados. Logo, simbolizou o novo, o moderno, visto que as propostas visavam colocar Portugal numa posição de maior destaque na Europa. A educação foi posta como tarefa principal do aparato legislativo, fundamental para a concepção da identidade nacional, representada por um Estado forte e soberano, cujas instituições educacionais se tornaram o locus de sua própria criação. Portanto, a Universidade de Coimbra assumiu a função de força motriz do progresso, alicerçada na ciência e nos ideais iluministas que dariam suporte a um projeto de nação, pois a Universidade foi pensada como pilar de um Estado em desenvolvimento.
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