
<b>Rousseau e a corrupção: é possível desconstruí-la?
2016; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ; Volume: 38; Issue: 2 Linguagem: Português
10.4025/actascihumansoc.v38i2.30108
ISSN1807-8656
AutoresAdriano Eurípedes Medeiros Martins,
Tópico(s)Political Theory and Influence
ResumoNão há Estado sem os indivíduos. Para Rousseau, a construção do Estado requer a participação direta dos cidadãos. A participação ativa dos cidadãos resultará na expressão da vontade geral. É a vontade geral que, via pacto social, dará vida e união ao Estado. O Estado é um projeto de corpo político. A participação ativa dos cidadãos com vistas a impedir a corrupção e a dissolução da sociedade remete à concepção da soberania popular. Nessa modalidade de soberania, os cidadãos seriam capazes de construir e manter os fundamentos da sociedade civil. Rousseau, como um contratualista, pensa a sua época e as soluções políticas para os problemas reais de seu tempo. Portanto, é desse cenário entre a teoria e a prática, que Rousseau partirá para configurar a distinção e a relação desse importante tripé: soberano, Legislador e príncipe.
Referência(s)