Mães relutantes, avós maternais e pais esquecidos: o fazer e desfazer das relações de parentesco em Apiao, Chiloé
2014; UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO; Linguagem: Português
10.20435/tellus.v0i23.255
ISSN2359-1943
Autores Tópico(s)Migration, Education, Indigenous Social Dynamics
ResumoEste artigo ilustra as experiências da maternidade e das relações familiares do povo de Apiao, no sul do Chile. O valor do conceito de maternidade é geralmente diminuído, assim como a noção de vínculo biológico entre mãe e filho. O foco materno passa da mulher que pariu a criança para a mulher que a cria, um papel frequentemente assumido pelas avós, quem geralmente são chamadasde ‘mães’. A relação familiar é encarada como um estado potencial, determinado não só pelos vínculos sanguíneos, mas por ações constantes de amor e carinho. A memória do carinho recebido perpetua as relações e determina os laços de parentesco, por outro lado, a falta de afeto e carinho pode invalidar esses laços. A paternidade depende exclusivamente do reconhecimento público por parte do homem.
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