Artigo Acesso aberto Revisado por pares

José Leite de Vasconcellos: nos caminhos de Prometeu

2014; Coimbra University Press; Issue: 59 Linguagem: Português

10.14195/2183-7260_59_13

ISSN

2183-7260

Autores

Maria do Sameiro Barroso,

Tópico(s)

Archaeological and Geological Studies

Resumo

Na poesia de José Leite de Vasconcellos (1858‑1941), fundador do Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa, deflagra a avidez sem limites do seu anseio de conhecimento. Esta característica que norteia a sua vida, a sua obra, e se mantém em toda a sua poética, configura a proposta de leitura deste artigo. José Leite de Vasconcellos, à luz do mito de Prometeu, é portador da chama libertária, paradigma de humanismo, na Antiguidade, mas aponta também estigmas da hybris antiga que se projectará tragicamente no século XX, no qual assistimos à desumanização e à perda de valores que desvirtuam o progresso, proporcionado pela investigação e pelos avanços da ciência, questionando a própria projecção emblemática do mito.

Referência(s)