
Inteligência emocional e engagement em professores do ensino básico e secundário da Ilha da Madeira || Emotional intelligence and engagement in teachers of basic and secondary education of Madeira Island
2016; University of A Coruña; Volume: 3; Issue: 2 Linguagem: Português
10.17979/reipe.2016.3.2.1810
ISSN2386-7418
AutoresCláudia Alexandra de Andrade, Natalie Nóbrega Santos, Glória Franco,
Tópico(s)Emotional Intelligence and Performance
ResumoO construto de inteligência emocional tem sido estudado em várias áreas do desenvolvimento humano, nomeadamente na área da saúde organizacional. No entanto, está ainda muito pouco estudada a sua relação com o engagement, e menos ainda com a saúde dos Professores. O engagement é considerado saudável para o desempenho dos professores e o seu bem-estar, beneficiando não somente o indivíduo, mas também, as organizações para onde trabalha. Este estudo teve precisamente como objetivo compreender a relação entre a inteligência emocional e o engagement. A amostra foi constituída por 250 professores do 2º ciclo (5.º e 6.º ano) (26.4%), 3º ciclo (7.º, 8.º e 9.º ano) (57.2%) e Secundário (10.º, 11.º e 12.º ano) (16.4 %), do género feminino (70.4%) e do masculino (29.6%), da Região Autónoma da Madeira (RAM), Portugal. Utilizámos como instrumentos, o Trait Meta-Mood Scale, o Questionário de Expressividade e o de Regulação Emocional de Berkeley e o Utrech Work Engagement Scale. Nos nossos resultados encontramos que quanto maior a atenção às emoções, clareza de sentimentos e reparação do estado emocional, maior é o vigor, dedicação e a absorção. A idade e o tempo de serviço não se mostraram relevantes para a explicação da relação entre os construtos. Concluiu-se que os professores que conseguem regular as suas emoções envolvem-se mais no trabalho e utilizam todas as suas capacidades físicas, cognitivas e emocionais, enquanto desempenham as suas funções, ultrapassando os obstáculos que se lhes interpõem.
Referência(s)