Artigo Acesso aberto

O restauro das pinturas conventuais guarda da Biblioteca Nacional (1835-1913). Contributos para a história da conservação e restauro

2016; Issue: 3 Linguagem: Português

10.37935/aion.v0i3.78

ISSN

2183-7082

Autores

Clara Moura Soares, Rute Massano Rodrigues,

Tópico(s)

Libraries, Manuscripts, and Books

Resumo

A Real Biblioteca Pública da Corte, depois Biblioteca Nacional de Lisboa, desempenhou importantes funções na inédita estrutura de gestão do património, montada pelo Estado Liberal, destinada a «arrecadar, classificar, inventariar e conservar» milhares de peças, sobretudo de pintura, provenientes dos conventos extintos em 1834. As preocupações com a conservação e restauro das obras que foram ficando à sua guarda, manifestaram-se em diversos momentos, reflexo das sensibilidades dos sucessivos diretores da instituição. As intervenções de restauro, realizadas por diversos protagonistas, entre 1835 e 1913, espelham a evolução de princípios na matéria, mas sobretudo o valor histórico de que foi beneficiando aquele acervo pictórico, em detrimento da sua valorização artística.

Referência(s)