
IMAGEM ORBITAL NA IDENTIFICAÇÃO DE RESPOSTAS TÉRMICAS COM DIFERENTES PADRÕES DE USO E COBERTURA NO MUNICÍPIO DE MOJUÍ DOS CAMPOS, PARÁ
2016; Centro Científico Knowing; Volume: 13; Issue: 24 Linguagem: Português
10.18677/encibio_2016b_055
ISSN2317-2606
AutoresThiago Soares, Carlos Benedito Barreiros Gutierrez, Dione Margarete Gomes Gutierrez, Altem Nascimento Pontes, Leonardo Sousa dos Santos,
Tópico(s)Academic Research in Diverse Fields
ResumoRESUMOOs dados de sensoriamento remoto no Infravermelho Termal fornecem medições de fluxos de energia da superfície, como as de Temperatura da Superfície Terrestre (TST).O objetivo deste trabalho foi analisar respostas térmicas de sensor infravermelho termal orbital em diferentes padrões de uso e cobertura no município Mojuí dos Campos, estado do Pará.Para estimar e avaliar os dados de Temperatura de Superfície Terrestre (TST) utilizou-se os softwares PCI Geomática 2015, QGis 2.8 e imagens do sensor Thermal Infrared Sensor (TIRS), a bordo do satélite Landsat-8.Para as análises de TST foram extraídos os valores de TST de 6000 pontos aleatórios, bem como 62077, correspondentes aos centróides do plano de informação de uso e cobertura do solo da área de estudo.Os resultados apontaram maior variabilidade espacial de TST em função da heterogeneidade do uso da terra, principalmente nas áreas de agricultura anual e pasto, com 6,2ºC e 7,3ºC acima das suas médias de 33,2ºC e 31,1ºC, respectivamente.A floresta apresentou comportamento distinto, com temperaturas variando de 28,3°C (mínima) a 39,9°C (máxima).Comparando os tipos de uso e cobertura do solo e as faixas de temperaturas mais amenas, observa-se que há uma redução da TST em razão da presença de áreas florestais contínuas, em especial a sudoeste da área em análise.Conclui-se que na área em análise a manutenção da cobertura florestal reduz as amplitudes térmicas.Por outro lado, em extensas áreas com pastagem e agricultura anual há maiores variações espaciais da TST.
Referência(s)