Artigo Acesso aberto

O cristianismo e a glotologia

1965; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 31; Issue: 63 Linguagem: Português

10.11606/issn.2316-9141.rh.1965.123663

ISSN

2316-9141

Autores

Jorge Bertolaso Stella,

Tópico(s)

Literature, Culture, and Criticism

Resumo

Ignora-se durante quanto tempo a palavra bárbaro cavou fundo abismo na sociedade humana. Não só os gregos possuiam o têrmo bárbaros, mas também os árias tinham a expressão varvarah, a qual no plural era aplicada aos povos ou gentes não arianos. Para os hindus, acrescenta Max Müller, todo o homem que não havia nascido duas vêzes, isto é, que não era da casta superior, era mlechchha (não ariano, fora da casta, bárbaro); para os gregos aquêle que não falava a sua língua era um bárbaro; para os judeus os incircuncisos eram gentios; para os muçulmanos, todos os que não criam em Maomé, eram kiâfirs, incrédulos ou ghiaurs, infiéis adorado-res do fogo.

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