O USO DO BRASÃO DAS ARMAS NACIONAIS NOS CATÁLOGOS DA PINACOTECA NA DÉCADA DE 1940
2016; Linguagem: Português
10.5151/despro-ped2016-0031
ISSN2318-6968
AutoresJade Samara Piaia, Edson do Prado Pfützenreuter,
Tópico(s)Visual Culture and Art Theory
ResumoEste artigo traz uma análise da memória gráfica da Pinacoteca, a partir dos catálogos de obras, publicados na década de 1940. A Pinacoteca do Estado de São Paulo compreende o museu de arte mais antigo, e em pleno funcionamento até a atualidade, do estado de São Paulo. Grande parte da memória gráfica da instituição encontra-se preservada no acervo do Cedoc – Centro de Documentação e Memória da Pinacoteca – e compreende a fonte primária de dados deste artigo. Dentre os mais de cem anos de memória gráfica da Pinacoteca, fundada em 1905, foi definido um recorte temporal que compreende os catálogos de obras pertencentes ao acervo da instituição publicados na década de 1940. O objetivo é observar as influências dos aspectos históricos sobre a identidade visual dos catálogos da Pinacoteca, a partir de sua memória gráfica, com foco na cultura material preservada em acervo. O escopo compreende peças gráficas institucionais que apresentam a identificação da instituição. Neste artigo, foram analisados dois catálogos de obras publicados respectivamente nos anos de 1940 e 1942 pela Gráfica Paulista de João Bentivegna. Um levantamento das publicações da Gráfica Paulista, datadas do mesmo período, foi realizado e faz parte da análise. A partir das formas de identificação da Pinacoteca nestes catálogos, o objeto de estudo compreende a relação da identidade visual dos catálogos com os aspectos históricos da instituição, que a influenciaram ou que a identidade reflete em sua forma visual. A análise abrange a identificação da linguagem visual, das tecnologias gráficas empregadas e a relação com os períodos históricos vividos pela instituição e pelo campo gráfico na década de 1940.
Referência(s)