
A RUPTURA SOCIAL INFANTOJUVENIL E SUA INFERÊNCIA NAS REPRESENTAÇÕES DE CONSELHEIROS TUTELARES
2016; Fundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio; Volume: 15; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/1981-7746-sol00042
ISSN1981-7746
AutoresCléa Adas Saliba Garbín, Danielle Bordin, Cristina Berger Fadel, Artênio José Ísper Garbín, Nemré Adas Saliba,
Tópico(s)Homelessness and Social Issues
ResumoResumo Este estudo qualitativo introduz o tema das representações de conselheiros tutelares com o objetivo de ampliar a compreensão do universo desses atores sociais e conhecer as suas implicações sobre a dinâmica do seu processo de trabalho. O estudo foi realizado no município de Coronel Vivida, Paraná, no ano de 2013. Para a coleta de dados foi utilizado questionário semiestruturado e entrevista informal, e o material foi tratado pela técnica de análise do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados mostram que as percepções dos conselheiros tutelares transcorreram pelo reconhecimento de alguns aspectos terminantes e inerentes à sua práxis, como a impotência diante dos perturbadores cenários sociais a que são expostos, adjudicada à restrição do alcance de sua atuação vinculada a entraves estruturais das redes vigentes de proteção social e à baixa adesão da população ao seu processo de trabalho. Evidenciam também uma satisfação arraigada nos desdobramentos laborais concluídos e naqueles que inferem positivamente sobre a violência infanto-juvenil. Esse contentamento, por sua vez, é considerado combustível para o desenvolvimento de suas competências profissionais. As considerações apreendidas no presente estudo ratificam a presença de gradações relevantes, inerentes ao processo relacional do conselheiro tutelar em seu ambiente de trabalho, corroborando o reconhecimento de parâmetros norteadores da relação intersubjetiva conselheiro tutelar e práxis social.
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