
Richness and diversity of Caatinga areas in different successional stages in northeastern Brazil
2016; Editora da Universidade de São Paulo; Volume: 44; Issue: 112 Linguagem: Português
10.18671/scifor.v44n112.02
ISSN2318-1222
AutoresRinaldo Luíz Caraciolo Ferreira, Shirley de Oliveira Silva, José Antônio Aleixo da Silva, M. A. Lira, Francisco Tarcísio Alves, Ladivânia Medeiros do Nascimento,
Tópico(s)Plant and animal studies
ResumoNo Nordeste do Brasil, áreas convertidas em pastagens e cultivos agrícolas são frequentemente abandonadas e, por isso, a vegetação recuperada está em diferentes estágios sucessionais.O objetivo do estudo foi caracterizar a diversidade e a estrutura de áreas de vegetação de Caatinga em diferentes estágios sucessionais no Nordeste do Brasil.Foram utilizadas duas áreas: 1) área preservada, sem evidências históricas de eliminação total da vegetação para fins de cultivos agrícolas; 2) área em regeneração, anteriormente ocupada com cultivo de Opuntia ficus-indica Mill., abandonada há cerca de 30 anos.Em cada área os dados foram coletados em 12 parcelas considerando todos os indivíduos com CAP ≥ 6,0 cm.As espécies foram classificadas conforme a síndrome de dispersão em anemocóricas, zoocóricas e autocóricas.Para avaliar a diversidade α foram utilizadas estimativas de riqueza, índices de Shannon, equitatividade de Pielou e de Simpson.A diversidade β foi avaliada por meio da análise hierárquica de agrupamentos.Para análise estrutural foram estimados densidade, área basal e valor de importância (VI).A comparação entre as distribuições de diâmetros das áreas foi realizada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov.A análise de espécies indicadoras (ISA) foi realizada para identificar a preferência de espécies por uma área.A relação da diversidade β com as diferenças na composição de espécies e suas densidades foi analisada com o TWINSPAN.As duas áreas apresentaram diferenças significativas (p < 0,05) em riqueza, densidade e área basal.Não houve diferença significativa em diversidade.Observou-se a formação de dois conjuntos florísticos (40% de dissimilaridade), que foi corroborada pelas análises TWINSPAN e ISA.A área em regeneração, após 30 anos de abandono, apresentou diversidade de espécie similar a área preservada, mas não se recuperou quanto a composição florística, riqueza de espécies, densidade e área basal.A similaridade em distribuição diamétrica entre as áreas indica que a em regeneração está recuperando sua capacidade auto regenerante.
Referência(s)