O maestro do Carmo: Egberto Amin Gismonti
2015; UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE; Issue: 39 Linguagem: Português
10.22409/antropolitica2015.0i39.a402
ISSN2179-7331
Autores Tópico(s)Brazilian cultural history and politics
ResumoVamos nesse trabalho analisar a questao do autor e os processos de protecao aos usos da obra a partir da trajetoria de um compositor brasileiro: Egberto Amin Gismonti, musico fluminense, da cidade do Carmo, compositor, arranjador, maestro, cantor, multi-instrumentista – toca principalmente piano e violao – editor e produtor. Com mais de 40 anos de exercicio profissional, Egberto ja lancou 63 CDs pessoais e outros tantos como produtor ou arranjador de 30 filmes, 20 bales e 25 pecas de teatro. Discutiremos como esse compositor vem construindo sua carreira e, principalmente, como se mantem enquanto protegendo as suas criacoes, ou melhor, aquilo que compoe – as suas obras musicais. Analisaremos os seus anos de profissionalizacao, sua trajetoria. Saindo do Brasil nas decadas de 60 e 70, Gismonti cria lacos importantes no exterior que o leva a produzir seus discos e depois CDs com nomes internacionais. Cria um selo – o Carmo – e faz a producao de mais de vinte musicos. E nao so estabelece relacoes com editores internacionais, mas tambem passa a ter editora internacional. Vamos abordar a questao dos direitos e da autoria. Observamos que a categoria autor nao e dada, mas construida historicamente. As nocoes de trajetoria biografica, mediadores e a rede de cooperacao e interacao para o processo criativo.
Referência(s)