
Versões, improvisos e rearranjos da música de protesto brasileira na marcha da arte engajada da década de 1960
2016; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música; Volume: 22; Issue: 2 Linguagem: Português
10.20504/opus2016b2201
ISSN1517-7017
Autores Tópico(s)Youth, Politics, and Society
ResumoEste estudo investiga as tensões da aliança entre músicos populares e intelectuais eruditos na arte politicamente engajada surgida no CPC-UNE (Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes), no início da década de 1960, e depois estendida aos meios de comunicação massivos, sobretudo na forma do que ficou conhecido como música de protesto, a partir das atuações de Carlos Lyra, Nara Leão, Geraldo Vandré, Edu Lobo e outros artistas. O propósito comum de superação do capitalismo através dos meios massivos de comunicação não resume os interesses em jogo nessa aliança e, ainda por cima, contribui para silenciar os conflitos entre os dois grupos. A percepção dos diferentes lugares ocupados por um e outro se revela, decisivamente, na comparação entre as relações que estabeleceram durante governo democrático de João Goulart e depois do golpe civil-militar de 1964.
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