Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Grito e som nos limiares do cinema silencioso

2016; Brazilian Society of Cinema and Audiovisual Studies; Volume: 5; Issue: 1 Linguagem: Português

10.22475/rebeca.v5n1.238

ISSN

2316-9230

Autores

Ciro Inácio Marcondes,

Tópico(s)

Memory, Trauma, and Testimony

Resumo

O grito é uma ação presente no cinema silencioso desde os seus primórdios, quando os ambientes cinematográficos eram caóticos e carregados de todo tipo de som. No crepúsculo do cinema silencioso nos anos 1930, o grito converge para dentro dos filmes, em representações existencialistas. A partir desta metáfora e de uma aparelhagem conceitual retirada da “Audiovisão” de Michel Chion, analisaremos dois casos extremos da relação entre cinema silencioso e cinema sonoro: o ubiquidade sonora e espacial em Ivan o terrível, de Eisenstein, e o som que ratifica o silêncio em Moana with sound, versão sonorizada do clássico mudo de Robert Flaherty.

Referência(s)