
Nem Sola Scriptura, nem Solus Spiritus: a revelação na dimensão do humano
2016; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS; Volume: 14; Issue: 44 Linguagem: Português
10.5752/p.2175-5841.2016v14n44p1173
ISSN2175-5841
Autores Tópico(s)Religion and Society in Latin America
Resumo<p>O presente artigo se propõe discutir a revelação na dimensão do humano. Nesse sentido, parte do pressuposto de que tanto no protestantismo histórico quanto no pentecostalismo tal dimensão, e as contingências que daí derivam, não foram devidamente consideradas, na medida em que ambas as tradições recorrem a uma suposta “garantia da pureza” da revelação. No protestantismo, tal garantia fora buscada nas Escrituras, na medida em que ao evocar a autoridade das Escrituras, os reformadores acreditavam poder garantir a integridade da revelação, dentro de um suposto “ambiente higienizado”; no pentecostalismo, essa suposta segurança fora afiançada pelo Espírito, afinal, alimenta-se da forte expectativa de um encontro pessoal com Deus, que em sua <em>imediaticidade</em> supostamente garantiria a pureza da revelação. Assumindo as limitações e subjetividade humanas inerentes ao processo de <em>recepção</em> da revelação, propõe-se, portanto, <em>uma revelação que se dê nos limites da história; uma revelação que se dê nos limites da linguagem; </em>e<em> uma revelação que se dê nos limites da vulnerabilidade humana.</em></p>
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