
Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: história, área de estudos e metodologia
2016; Rio de Janeiro Botanical Garden Research Institute; Volume: 67; Issue: 5spe Linguagem: Português
10.1590/2175-7860201667501
ISSN2175-7860
AutoresPedro Lage Viana, Nara Furtado de Oliveira Mota, André dos Santos Bragança Gil, Alexandre Salino, Daniela C. Zappi, R. M. Harley, Anna Luiza Ilkiu‐Borges, Ricardo de S. Secco, Thaís Elias Almeida, Maurício Takashi Coutinho Watanabe, João Ubiratan Moreira dos Santos, Marcelo Trovó, Clóvis Maurity, Ana María Giulietti,
Tópico(s)Fern and Epiphyte Biology
ResumoResumo No final da década de 1960, pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) iniciaram as coletas botânicas na Serra dos Carajás, resultando em um expressivo acervo e interessantes descobertas sobre a flora local, marcada por endemismos e pressão por atividades mineradoras. Em 2014, foi estabelecido o projeto "Flora das cangas da Serra dos Carajás" através da cooperação entre o MPEG e o Instituto Tecnológico Vale de Desenvolvimento Sustentável (ITVDS), visando especialmente a elaboração da flora das cangas da FLONA Carajás. Um acervo de cerca de quinze mil exsicatas, depositadas principalmente nos herbários MG e BHCB além de HCJS, INPA, IAN, NY e RB constitui a base para o desenvolvimento da flora. Até o momento, a flora inclui 151 famílias de angiospermas, gimnospermas, licófitas e samambaias e briófitas (musgos e hepáticas). Neste trabalho apresentamos um breve histórico dos estudos botânicos na região, caracterização da área de estudo, e procedimentos metodológicos adotados no desenvolvimento do projeto. Também, constitui a introdução para o volume 1 da Flora das cangas de Carajás composto por 55 famílias, sendo quatro de briófitas, duas de licófitas, oito de samambaias, uma de gimnospermas e 40 de angiospermas, incluindo 139 gêneros e 248 espécies.
Referência(s)