
O jovem Boal e a censura ontem e hoje
2016; School of Communications and Arts of the University of São Paulo; Volume: 21; Issue: 2 Linguagem: Português
10.11606/issn.2316-9125.v21i2p103-111
ISSN2316-9125
Autores Tópico(s)History, Culture, and Society
ResumoO artigo parte da análise da peça teatral Filha moça, escrita em 1956 pelo dramaturgo Augusto Boal, para ser montada pelo Teatro Experimental do Negro. A peça, que foi totalmente censurada antes mesmo de ser encenada, a exemplo de vários espetáculos da época, dificilmente seria censurada hoje. Embora não se apresenta de forma brutal e direta, como naquela época, a censura da atualidade aparece de outras maneiras mais sutis, mas nem por isso menos eficazes. Os editais, que derivam do poder econômico e do controle público ou privado dos meios de divulgação artística, são, por ironia, uma conquista da classe teatral e também uma forma de censura.
Referência(s)