Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Renato Russo e a cidade

2016; Volume: 5; Issue: 9 Linguagem: Português

10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2016.124622

ISSN

2525-8133

Autores

Elisângela Maria Ozório,

Tópico(s)

Literature, Culture, and Criticism

Resumo

Este artigo pensa como o centro urbano adentra o universo das canções-poemas “Música urbana”, “Fábrica” e“Música urbana 2”, lançando mão dos discursos utópico e distópico. Para isso, o artigo parte da referência à cidade do poema de Almeida Garrett, passando para o olhar crítico de Walter Benjamin sobre a modernidade e a ausência do herói, uma vez que a literatura moderna tende a vagar o lugar do herói, fornecendo espaço para a criação de representantes de herói. Posteriormente, o artigo debruça-se sobre a teoria de Russel Jacoby, em que exemplifica a distopia como a outra face da utopia. Sem a utopia, seria impensável a existência da distopia. Sobre o amargor da distopia, Renato Russo presentifica a cidade, dando saliências ao feio, ao degradante e ao comum. A cidade de Renato Russo compõe-se de aglomerados populacionais, que resultam em uma música sobre a cidade.

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