
Paradoxos de uma estética digital
2016; Universidade Estadual de Goiás, Unidade Universitária de Inhumas; Volume: 18; Issue: 23 Linguagem: Português
ISSN
2447-6978
AutoresClaudio Henrique Brant Campos,
Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoEste artigo discute o tema de uma estetica para o inicio do seculo 21, a partir de conceitos sobre a producao audiovisual nos dias atuais. O termo audiovisual , sob a releitura do pensador Vilem Flusser, significa mutua superacao de ‘imagem’ e ‘musica’ tradicionalmente concebidos, ganhando, ambos, o status informacional de imagem tecnica . Partindo da constatacao, em demais autores, da aproximacao dessa imagem com a propria sintaxe musical, devido a sua inclusao no universo da duracao temporal, perguntamos quais itens de uma estetica poderiam ser anotados a partir dessa imagem. Nosso objetivo e compara-los com elementos de uma estetica do seculo 20 – principalmente a segunda metade –, os quais o compositor e esteta Hans Joaquim Koellreutter nomeia uma estetica relativista do impreciso e do paradoxal . Tomamos a sua teorizacao como referencia, para argumentar como as producoes audiovisuais de hoje reverberariam questoes das musicas e das artes das vanguardas. Justificamos para este fenomeno a ascensao das esteticas da quantidade , no sentido de complexos culturais formados no (re)encontro de variadas tendencias, forjadas em sociedades de massas. Por isto, explicitamos a rede que fundamenta a estetica relativista , nas suas afinidades com a Cibernetica e a Teoria da informacao (teorias propriamente da quantidade e da Estatistica), com a Fenomenologia, a fisica quântica, o misticismo budista e a Semiotica.
Referência(s)