Métodos de conservação de cadáveres humanos utilizados nas faculdades de medicina do Brasil
2016; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 95; Issue: 4 Linguagem: Português
10.11606/issn.1679-9836.v95i4p156-161
ISSN1679-9836
AutoresGuilherme Rodrigues da Silva, Pedro Olímpio Barros Cavalcante Cortez, Isabela de Sousa Leal Lopes, Bruna de Alcobaça Castelo Branco Teixeira, Noélia Maria de Sousa Leal,
Tópico(s)Physical Education and Gymnastics
ResumoIntrodução: Anatomia é a ciência das estruturas corporais e das relações entre essas estruturas. Uma das metodologias mais antigas para o estudo da Anatomia é a utilização de cadáveres humanos. Diante da dificuldade de aquisição de novos cadáveres nos dias atuais, a conservação dos cadáveres existentes se reveste em um ponto crucial no ensino da Anatomia Humana. Objetivo: Analisar os métodos de conservação de cadáveres humanos mais utilizados nas escolas de Medicina do Brasil. Forma de estudo: Descritivo com abordagem quantitativa. Métodos: A coleta de dados foi realizada através do envio de um questionário online para o endereço eletrônico dos professores responsáveis pela disciplina de Anatomia Humana das 242 faculdades de Medicina do Brasil. Desse universo, foram obtidas 81 respostas. Os dados obtidos foram armazenados e analisados através dos programas GoogleForms® e Microsoft Excel®. Resultado: Os dados obtidos evidenciaram que 96% das Faculdades de Medicina do Brasil utilizam cadáveres humanos nas aulas práticas de Anatomia, das quais 83,3% fazem uso de formolização e 56,4% glicerinação. Constatou-se que a formolização predomina em todas as regiões do país, exceto na região Centro-Oeste. 60,7% das faculdades que utilizam a formolização pretendem mudar o método de conservação, especialmente em virtude da insalubridade do formol. Conclusão: Através dos resultados obtidos na presente pesquisa, conclui-se que a utilização de cadáveres humanos no ensino de Anatomia é adotada pela grande maioria das faculdades brasileiras de Medicina. O método mais utilizado na conservação das peças cadavéricas ainda é a formolização, seguido da glicerinização.
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