Práticas científicas e colonialismo tardio em Portugal: acerca da (in)visibilidade de género em narrativas sobre quotidianos asiáticos
2017; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Issue: 49 Linguagem: Português
10.1590/18094449201700490011
ISSN1809-4449
AutoresEma Pires, María de Fátima Nunes,
Tópico(s)Gender Diversity and Inequality
ResumoResumo Este artigo explora relações entre género, prática científica e representações do espaço entre académicos portugueses que trabalham na Ásia. O foco empírico é colocado na análise da prática científica de uma cientista social, Graciete Batalha, com vista a discutir o seu trabalho em comparação com outras narrativas académicas suas contemporâneas. No verão de 1974, a linguista Graciete Batalha viaja para a cidade de Malaca (Malásia) numa missão científica de aplicação de um inquérito linguístico a uma população local, a qual é caracterizada como tendo origem portuguesa. Argumentamos que o trabalho dessa linguista se posiciona numa transição entre dois diferentes modos de produção de conhecimento, o colonial e o pós-colonial.
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