
DESMANCHAR O CINEMA: VARIAÇÕES DO FORA-DE-CAMPO EM FILMES INDÍGENAS
2016; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 6; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/2238-38752016v633
ISSN2238-3875
AutoresAndré Brasil, Bernard Belisário,
Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoResumo O artigo se dedica a um conjunto de filmes realizados por cineastas ou coletivos indígenas para demonstrar o modo variável como o fora-de-campo invisível se relaciona ao campo visível, fenomenológico. Trata-se assim de observar como o cinema é constituído pelas forças que atuam de fora para possibilitá-lo, mas também para desfazê-lo (ou, nas palavras de Divino Tserewahú, para "desmanchá-lo"). Tentaremos lidar de modo muito concreto com essa hipótese a partir da análise de sequências de cinco filmes: Urihi Haromatimape: Curadores da terra-floresta (2013); As hipermulheres (2011); Tatakox da Vila Nova (2009); Shuku Shukuwe: a vida é para sempre (2012) e Bicicletas de Nhanderu (2011).
Referência(s)