Ocorrência da mastite clínica e fatores ambientais que favorecem sua incidência
2013; INSTITUTO DE ZOOTECNIA IZ/APTA-SAA/SP; Volume: 70; Issue: 2 Linguagem: Português
10.17523/bia.v70n2p132
ISSN1981-4100
AutoresElisa Junqueira Oliveira, Annaíza Braga Bignardi, Anibal Eugênio Vercessi Filho, Cláudia Cristina Paro de Paz, Vera Lúcia Cardoso, Lenira El Faro,
Tópico(s)Animal Genetics and Reproduction
ResumoO objetivo deste estudo foi verificar as frequências de mastite clínica (MC) em vacas Holandesas de alta produção de leite, bem como os fatores ambientais que influenciam sua incidência. A média da produção de leite aos 305 dias de acordo com a classe de mastite foi estimada pelo método de quadrados mínimos. As frequências de MC foram analisadas de acordo com as ordens do parto (1 a 6), ano do parto, estação do ano, fase da lactação, e quarto infectado (anterior direito, anterior esquerdo, posterior direito, posterior esquerdo). A frequência da MC por ordem de parto variou de 11,39% no primeiro parto a 21,18% no terceiro parto. 58,56 % dos casos de mastite ocorreram no período das águas e 41,44% no período da seca. O terço final da lactação foi o período com maior ocorrência de casos de MC (45,33%). Os quartos posteriores apresentaram maior frequência de MC (54,25%). Os animais com maiores níveis de produção de leite aos 305 dias (9.466,42 Kg) foram os que apresentaram maior incidência de mastite clínica. Deve-se encontrar um ponto de equilíbrio entre a produção de leite e a mastite a fim de aumentar a rentabilidade da produção. O estudo dos períodos de maior frequência de ocorrência de mastite clínica é fundamental para a pecuária leiteira, para o direcionamento de um programa de controle dessa doença.
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