
A farmácia performática: corpo e anticorpo no ato performativo
2016; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 14; Issue: 28 Linguagem: Português
10.11606/issn.2178-0447.ars.2016.122569
ISSN2178-0447
Autores Tópico(s)Brazilian cultural history and politics
ResumoEste artigo discorre sobre o ato performativo como desconstrução de si permanente, como relação conflituosa produtora de alteridades, entre elas, a alteridade radical, o todo outro, que é a cisão do corpo em íntimo e êxtimo, tão estranhos um para o outro que não podem se comunicar, surgem como corpo e anticorpo. Assim, o espectador só pode experienciar a performance se também performar, desconstruir-se, experimentar-se como infinito no infinito do outro. A atuação de Jean Desailly e Françoise Dorléac em cenas do filme La Peau Douce, de François Truffaut, são imagens deflagradoras do pensamento aqui desenvolvido sobre performance.
Referência(s)