An Overview of Teaching Communication of Bad News in Medical School: Should a Lecture be Adequate to Address the Topic?
2016; Ordem dos Médicos; Volume: 29; Issue: 12 Linguagem: Português
10.20344/amp.7909
ISSN1646-0758
AutoresFilipe Coutinho, Anisha Ramessur,
Tópico(s)Empathy and Medical Education
ResumoDelivering bad news is very common in medical daily practice. Several studies have shown a lack of effective communication skills amongst medical students, particularly concerning how to deliver bad news. The SPIKES protocol allows communicating bad news in a 6-step method. The aim of this study is to investigate the perspective of students related to this subject.A 45 minute lecture "Breaking Bad News" was given to 160 students in the fifth and sixth years of the Medicine course, using the SPIKES' protocol training. After the lecture, an online survey was given to all students, and a cross-sectional and descriptive analysis of data extracted from survey was undertaken.Fifty-four students (21% of overall) answered the online survey. Eighty three percent said that theme should have an important role in their further daily medical practice, and most of students rated the physicians' role as challenging. Sixty percent of students expressed that communicating bad news was an integral part of the medical course curriculum. Regarding the SPIKES´ protocol, 48% felt that the first step would be the easiest to put in practice, and 40% felt that the fifth step related to "Emotions" would be the most difficult.In general, the students would like to gain competencies in breaking bad news using a practical approach Conclusions: Students highly valued theoretical and practical approaches in teaching of communication of bad news. Therefore, we encourage a combination approach in pre-graduate medical education.Introdução: A comunicação de más notícias é muito comum na prática médica diária. Vários estudos têm demonstrado um défice de competências por parte dos estudantes de medicina quanto à forma de dar más notícias. Com a aplicação do protocolo SPIKES torna-se possível adquirir treino de competências relacionadas com tal questão em seis etapas. O objetivo deste estudo é investigar a perspetiva dos estudantes sobre o problema. Material e Métodos: Uma palestra de 45 minutos sobre “Comunicação de Más Notícias” visou os 160 estudantes do quinto e sexto ano de Medicina, usando o treino segundo protocolo de SPIKES. Após a palestra, foi implementado um inquérito online a todos os alunos, e foi realizada uma análise transversal e descritiva dos dados extraídos da pesquisa. Resultados: Cinquenta e quatro alunos (21% do total) responderam ao questionário online. Oitenta e três por cento afirmaram que o tema deverá ter um papel importante na sua futura prática médica diária, e a maioria dos estudantes avaliou o papel dos médicos como desafiante. Sessenta por cento dos estudantes expressaram que comunicar más notícias fez parte integrante do currículo do curso de medicina. Em relação ao protocolo de SPIKES, 48% sentiram que o primeiro passo seria o mais fácil de colocar em prática, e 40% sentiram que o quinto passo relacionado com as “Emoções” seria o mais difícil. Discussão: Em geral, os alunos gostariam de se sentir capacitados para obter competências nas más notícias usando uma abordagem prática. Conclusões: Os estudantes valorizam as abordagens teóricas e práticas no ensino da comunicação de más notícias. Deste modo, recomenda-se um modelo pedagógico combinado na educação médica pré-graduada.
Referência(s)