Artigo Acesso aberto Revisado por pares

O teatro atravessado

2016; Postgraduate Program in Tourism of the Federal University of Rio Grande do Norte; Volume: 3; Issue: 1 Linguagem: Português

10.36025/arj.v3i1.8504

ISSN

2357-9978

Autores

Christophe Bident,

Tópico(s)

Urban and sociocultural dynamics

Resumo

O autor tenta dar conta aqui da multiplicidade de formas e de lugares da criação teatral contemporânea por meio da noção de “teatro atravessado”. Ele se apoia especialmente em três exemplos escolhidos por sua heterogeneidade: BR-3, trabalho site-specific do Teatro da Vertigem; as performances vídeo-teatrais do Grupo Berlin, em particular Land’s end; as criações literárias, visuais e tecnológicas do encenador Guy Cassiers. O entendimento é o de que esses espetáculos procuram produzir nos espectadores menos representações que perspectivas, para retomar a noção antropológica de Viveiros de Castro: deslizamentos perceptivos, desligamentos conceituais, desfiliações sociais, colocando em ação, cada um à sua maneira, a política do “mestre ignorante” à que se refere Jacques Racière. Eles promovem assim novos modos de subjetivação.Tradução do francês para o português de José da Costa (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO)

Referência(s)