Artigo Produção Nacional

Ensaio sobre a temática de Tomás de Aquino e estética atual da música

2016; Escola Superior de Teologia, Instituto Ecumênico de Pós-Graduação, Núcleo de Estudos e Pesquisa do Protestantismo; Volume: 41; Linguagem: Português

10.22351/nepp.v41i0.2574

ISSN

1678-6408

Autores

Laude Erandi Brandenburg, Ariel Teixeira de Souza,

Tópico(s)

Philosophy, Health, and Society

Resumo

O ornamento distrai a prece. Quando Santo Agostinho nos fala da discordia do homem de fe, que teme continuamente ser seduzido pela beleza da musica sacra, percebe-se que tudo que causava certo fascinio, seja positivo ou perigoso, era polemizado. Dessa forma, surge uma preocupacao que sugere: de que maneira podemos melhor amar a Deus com o uso da musica liturgica, sem que ela desvie a atencao dos espiritos mais fracos? Sao Tomas de Aquino, com a mesma “preocupacao”, desaconselha o uso liturgico da musica instrumental justificando que os instrumentos devem ser evitados justamente porque provocam um deleite de tal maneira intenso que desvia o ânimo do fiel da primitiva intencao da musica sacra. Dessa forma, a musica instrumental, mais incita o ânimo ao prazer que as boas disposicoes interiores. Por outro lado, o canto movia os ânimos a devocao, sendo a forma de expressao musical na Igreja. Sao Tomas se referia ao pensamento do clero medieval e a sua estetica, que desconfiava da beleza exterior e se refugiava na contemplacao das escrituras ou no gozo dos ritmos interiores da alma em estado de graca.

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