
Prevalência do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) em uma Escola Pública da cidade de Salvador, BA
2016; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Volume: 15; Issue: 3 Linguagem: Português
10.9771/cmbio.v15i3.18215
ISSN2236-5222
AutoresDagoberto Bonavides de Oliveira, Nilo Manoel Pereira Vieira Barreto, Irismar Reis de Oliveira,
Tópico(s)Academic Research in Diverse Fields
Resumo<p><strong>Introdução:</strong> o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) surge na infância atingindo de 3 a 6% das crianças e adolescentes e pode acompanhar o indivíduo por toda a vida. Segundo os critérios do DSM-5, o TDAH pode apresentar seus sintomas em três diferentes tipos, incluindo desatenção, hiperatividade-impulsividade ou apresentação combinada entre os dois sintomas referidos. Quando a criança/adolescente apresenta sintomas predominante do tipo desatento, há maiores prejuízos de aprendizagem. Na apresentação predominantemente hiperativa/impulsiva, o indivíduo apresenta maior prejuízo nas interações sociais. Na apresentação combinada, o prejuízo incide tanto na aprendizagem como nas interações sociais. <strong>Objetivo</strong>:<em> </em>verificar a prevalência do TDAH em crianças e adolescentes em uma escola pública na cidade de Salvador, estado da Bahia. <strong>Metodologia</strong>:<em> </em>estudo de prevalência de TDAH realizado no ano de 2016. A população foi composta por alunos cursando do 6ª ao 9ª ano do ensino fundamental II, com idades entre 10 a 17 anos. <strong>Resultados</strong>:<em> d</em>o total de uma população de 363 alunos, fizeram parte do estudo 265. Foi verificada uma prevalência de TDAH na ordem de 16,6%. A prevalência entre os sexos foi na proporção de 1,6:1 entre feminino e masculino. Neste estudo foi observada maior prevalência de TDAH, com subtipo desatento, em estudantes do sexo feminino e no subtipo hiperatividade, em estudantes masculinos. <strong>Conclusão</strong>: o estudo presente corrobora com as pesquisas<em> </em>recentes sobre as altas taxas de prevalência, o que demonstra necessidade de intervenções eficazes para a população infanto-juvenil. </p>
Referência(s)