Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Long-Term Outcomes of Gastric Endoscopic Submucosal Dissection: Focus on Metachronous and Non-Curative Resection Management

2016; Karger Publishers; Volume: 24; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1159/000450874

ISSN

2341-4545

Autores

Diogo Libânio, Pedro Pimentel‐Nunes, Luís Pedro Afonso, Rui Henrique, Mário Dinis‐Ribeiro,

Tópico(s)

Metastasis and carcinoma case studies

Resumo

Endoscopic submucosal dissection (ESD) is an effective treatment for gastric superficial neoplasms and curative in 80-85% of the patients. The aims of this study were to identify risk factors for non-curative resection and metachronous development, and to evaluate patient management and outcome after non-curative resection.In this single-centre study, the outcome of consecutive patients submitted to gastric ESD was assessed during a minimum follow-up of 18 months. Univariate analysis and multivariate logistic regression were performed to identify risk factors.ESD was performed in 194 lesions (164 patients) between 2005 and 2014. The median follow-up was 40 months. En bloc and complete resection rates were 95.3 and 93.8%, respectively. Male sex, larger tumor size, longer procedural time, and more advanced histology were associated with a non-curative resection (p < 0.05), but only carcinoma detected in biopsies before resection was identified as a significant risk factor on multivariate analysis. Metachronous lesions occurred in 18.4%, and the incidence rate was 4.7 lesions/100 person-years. Older age at diagnosis was identified as the only predictor of metachronous development in logistic regression. In the non-curative resection group, survival did not differ between patients allocated to surveillance and those submitted to gastrectomy; 75% of gastrectomy specimens showed no residual lesion.The risk factors identified for non-curative resection help to improve patient selection and patient information. Older patients had an increased risk for the development of metachronous lesions. In patients with non-curative resections, individualized patient management and surveillance seems to be an adequate option in selected cases.A disseção endoscópica da submucosa (ESD) é um tratamento eficaz nas neoplasias gástricas precoces, sendo curativa em 80-85%. Os objetivos deste estudo foram identificar fatores de risco para resseção não curativa e para o desenvolvimento de lesões metácronas, bem como avaliar a abordagem e os resultados após resseção não curativa.Estudo de coorte, unicêntrico, incluindo doentes consecutivos submetidos a ESD gástrica com tempo mínimo de follow-up de 18 meses. Análise univariada e multivariada utilizadas na identificação de fatores de risco.Entre 2005 e 2014, 194 lesões (164 doentes) foram submetidas a ESD (tempo mediano de follow-up 40 meses). Resseções em bloco e completa: 95.3 e 93.8%. Sexo masculino, lesão maior, procedimento demorado e histologia mais avançada associaram-se a resseção não curativa (p < 0.05); na análise multivariada, adenocarcinoma nas biopsias foi identificado como fator preditor. Ocorreram lesões metácronas em 18.4% (taxa de incidência 4.7/100 pessoas-ano), sendo a idade mais avançada fator de risco independente para lesões metácronas. Nos casos de resseção não curativa, a sobrevivência foi semelhante nos doentes alocados para vigilância e nos submetidos a gastrectomia; em 75% não havia doença residual na peça cirúrgica.Os fatores de risco identificados são úteis na seleção apropriada dos doentes e na transmissão da informação. A incidência de lesões metácronas é significativa, estando os doentes mais velhos em maior risco. Após resseção não curativa a decisão deve ser individualizada, sendo a vigilância apropriada em casos selecionados.

Referência(s)