filosofia com crianças, entre paciência e urgência: do paradoxo ao desafio

2005; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 1; Issue: 2 Linguagem: Espanhol

ISSN

2525-5061

Autores

Gilles Abel,

Tópico(s)

Diverse Education Studies and Reforms

Resumo

espanolCon motivo de su 30 aniversario, es legitimo poner en cuestion la discusion filosofica con los ninos, tanto en relacion con sus implicaciones teoricas como en sus practicas. Al aceptar a reconocer que los objetivos por ella propuestos configuran mas bien un horizonte que una cumbre donde llegar, es valido preguntar: ?Que es, al mismo tiempo, una paradoja y un de este proyecto educativo, politico y humanista? Este articulo pretende dar a conocer como esta paradoja es solo aparente y, sobre todo, poner de relieve la forma en que puede ser vista como un desafio. De esta manera, se puede entender por que esta aparente paradoja es un combustible formidable para el de defender y promover el proceso de la discusion filosofica con ninos. Tenemos la intencion de mostrar, en tres pasos, como esta aparente paradoja es de hecho un desafio, y como ambos son parte de la propia matriz de la filosofia para ninos, desde su creacion, pero aun mas en el contexto contemporaneo. La primera parte tiene el objetivo de dar a conocer una definicion preliminar de esta paradoja. De esta manera, se puede identificar su morfologia global, sus supuestos epistemologicos y hermeneuticos sobre los que ella descansa. A continuacion se trata de seguir explorando mas a fondo las bases de esa paradoja: respecto al analisis de la urgencia para desarrollar la discusion filosofica con ninos. Este analisis esta destinado no solo para enfatizar la naturaleza a la vez subversiva y responsable del enfoque, sino tambien poner en evidencia como su legitimidad es, al mismo tiempo, el motor de su expansion. Finalmente, la tercera parte se dedicara a estudiar como este desafio paradojico de la discusion filosofica con ninos es en realidad un horizonte individual y colectivo muy fertil en terminos del desarrollo sostenible de nuestro medio ambiente. EnglishOn the occasion of the 30th birthday of the philosophy for children movement, it may be appropriate to ask about the status of philosophical discussion with children, both in its theoretical foundations and in its practical implications. Assuming that the objectives it gave itself represent more a horizon than a final goal, we might ask, what is in this project, simultaneously pedagogical, political and humanist, both a paradox and a challenge? The purpose of this article is to argue that this is only an apparent paradox, and in fact fuels a challenge to defend and promote the practice and the processes associated with conducting philosophical discussion with children. I attempt to show in three steps how this apparent paradox is in fact a challenge, and how both are part of the matrix of philosophy for children itself since it appeared, but even more in our contemporary context. The first step entails a preliminary definition of this paradox. In this way, it will be possible to identify its global morphology, its epistemological issues, and the hermeneutical presuppositions on which it is based. In a second step, I further explore one of the two foundations of this paradox—that which concerns the historical urgency to develop the theory and practice of philosophical discussion with children. This analysis will have as its goal not only to emphasize the subversive and transformational nature of the process, but also to make clear how its legitimacy is at the same time the engine of its expansion. Finally, a third step argues for the political importance of philosophical discussion with children, and identifies it as an individual and collective horizon, profoundly fertile, with historic significance for the prospect of sustainable development of our natural and human environment. portuguesPor ocasiao do seu 30o aniversario, cabe questionar a discussao filosofica com criancas, tanto em relacao as suas implicacoes teoricas como as suas praticas. Ao se aceitar reconhecer que os objetivos por ela propostos configuram antes um horizonte que um cume a alcancar, e valido interrogar: O que constitui, ao mesmo tempo, um paradoxo e um neste projeto educacional, politico e humanista? Este artigo visa trazer a luz como este paradoxo e apenas aparente e, sobretudo, destacar como ele pode ser visto como um desafio. Desta forma, sera possivel entender por que esse aparente paradoxo constitui um combustivel formidavel para o que constitui a defesa e a promocao do processo de discussao filosofica com criancas. Pretendemos mostrar, em tres etapas, como esse aparente paradoxo e de fato um desafio, e como ambos fazem parte da propria matriz da filosofia para criancas, desde o seu surgimento, mas ainda mais no contexto contemporâneo. A primeira parte visa trazer a luz uma definicao preliminar deste paradoxo. Desta forma, sera possivel identificar sua morfologia global, seus supostos epistemologicos e os pressupostos hermeneuticos sobre os quais repousa. Em seguida, tratar-se-a de continuar explorando mais a fundo um dos fundamentos deste paradoxo: o relativo a analise da urgencia em desenvolver a discussao filosofica com criancas. Esta analise tem por finalidade nao so enfatizar a natureza tanto subversiva quanto responsavel da abordagem, mas tambem colocar em evidencia como a sua legitimidade e, ao mesmo tempo, o motor de sua expansao. Por fim, a terceira parte se dedicara a estudar a maneira como este desafio paradoxal da discussao filosofica com criancas constitui de fato um horizonte individual e coletivo notavelmente fertil em termos de desenvolvimento sustentavel do nosso meio ambiente.

Referência(s)