debutar em filosofia: as “angústias”

2005; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 1; Issue: 2 Linguagem: Espanhol

ISSN

2525-5061

Autores

Nicolas Go, Floriane Chodat,

Tópico(s)

Education Pedagogy and Practices

Resumo

espanolHacer filosofia en la escuela plantea dos problemas principales: en primer lugar, lo de determinar las condiciones didacticas en las que los ninos (pero tal vez tambien los principiantes adultos) pueden aprender a ejercitar el pensamiento critico, y en segundo lugar, lo de determinar bajo que condiciones el trabajo puede legitimamente llamarse filosofico. Este estudio propone un pequeno aporte a la resolucion del primero. Optamos por presentar una situacion de comienzo en una escuela regular, para tratar de hacer que aparezcan algunos de los elementos del problema en circunstancias accesibles a todos. Adoptamos un enfoque que llamamos de clinica exploratoria, basada en lo que se manifiesta y no implica nada sobre los eventuales resultados. Hacemos un analisis riguroso de la transcripcion de la sesion que constituye el material de estudio. El hecho generador es la lectura de un album 3 que entra en resonancia con una preocupacion existencial recurrente de los ninos: las angustias. La psicopatologia ha distinguido tradicionalmente: el miedo, una sensacion de peligro que se relaciona con una causa identificada, real y perceptible; la ansiedad, un afecto penoso que se refiere a la posibilidad de una causa incierta; y la angustia, un sentimiento de impotencia que se acompana de fenomenos somaticos. Se puede hacer una distincion entre el miedo, por una parte, que indica un peligro real, y que procede de los reflejos de conservacion (el miedo de cruzar la calle debido al trafico intenso, el miedo a un perro amenazador, etc.), e, por otra parte, la ansiedad y la angustia,: estos dos estados derivan de diferentes patologias. Lo primero es facil de superar: son suficientes la prudencia y el coraje. Los otros dos estados son mas dificiles de superar: ?como, efectivamente, luchar contra lo que no existe, o que solo puede existir en el futuro (que aun no existe y que tal vez nunca vaya a existir)? EnglishDoing philosophy in school poses two main problems: first, to determine what are the educational conditions in which children (but perhaps adult beginners also) can learn to exercise critical thinking; and secondly, to determine under which conditions the work can legitimately be called philosophical. This study proposes a small contribution to solving the first of them. We chose to present a start-up situation in a regular school, to try to make it show some elements of the problem in circumstances accessible to everyone. We adopt an approach we call exploratory clinical, based on what manifests by itself and does not imply anything about eventual results. We do a rigorous analysis of the transcription of the session that forms the study material. The generative event is the reading of an illustrated children’s book that resonates with children’s recurrently existential concern: anguish. Psychopathology had traditionally made a distinction between 1) fear, a sense of danger that is related to an identified cause, real and perceptible; 2) anxiety, a painful affection which refers to a possibility of uncertain cause; and 3) anguish, a feeling of helplessness which is accompanied by somatic phenomena. Fear indicates a real danger, and comes from the conservation reflexes (the fear of crossing a street due to heavy traffic, the fear of a menacing dog, etc.). Fear is easy to overcome, prudence and courage are sufficient. The two others states are more difficult to handle: how, indeed, to fight against what does not exist, or what can only exist in the future (that does not exist yet and may never exist)? portuguesFazer filosofia na escola coloca dois problemas principais: em primeiro lugar, o de determinar as condicoes didaticas segundo as quais as criancas (mas talvez tambem os adultos iniciantes) podem aprender o exercicio do pensamento critico; em segundo lugar, o de determinar em que condicoes esse trabalho pode ser legitimamente chamado de filosofico. Este estudo propoe uma pequena contribuicao a resolucao do primeiro problema. Optamos por apresentar uma situacao de comeco em uma escola regular, para tentar fazer com que aparecam alguns elementos do problema em circunstâncias que fossem acessiveis a todos. Adotamos uma abordagem que chamamos de clinica exploratoria, baseada no que se manifesta e que nada pressupoe quanto aos eventuais resultados. Fazemos uma analise rigorosa da transcricao da sessao que constitui o material do estudo. O fato gerador e a leitura de um album2, que entra em ressonância com uma preocupacao existencial recorrente das criancas: a angustia. A psicopatologia, tradicionalmente, distingue: o medo, sensacao de um perigo que se relaciona a uma causa identificada, perceptivel e real; a ansiedade, afeto penoso que se relaciona a possibilidade de uma causa incerta; e a angustia, sensacao de desamparo que se acompanha de fenomenos somaticos. Pode-se fazer uma distincao entre o medo, por um lado, que indica um perigo real, e procede dos reflexos de conservacao (o medo de atravessar a rua devido ao trafego pesado, o medo de um cao ameacador, etc.), e, por outro lado, a ansiedade e a angustia: estes dois estados derivam de patologias diversas. O primeiro e facil de ultrapassar: basta prudencia ou coragem. Os outros dois estados sao mais dificeis de superar: como, com efeito, lutar contra o que nao existe, ou que poderia so existir no futuro (que ainda nao existe e que talvez jamais venha a existir)?

Referência(s)